terça-feira, 12 de abril de 2011

Para sempre em mim...



Há marcas visíveis
expressivas, passivas
das quais idefinidas
um tanto visíveis
mas ávidas, vivas
no semblante.
Não fosse o instante, 
conturbado,
em que deixaste as marcas,
estas, de um sentimento
de momento
mas profundo e sereno
indescritível, indiscutível,
haveriam chances.
Explicaçao não há
E pra onde quer que eu vá
a expressão reflete o interior
de um quase amor,
reprimido, espremido
incontido, que é melhor
que fique escondido, 
para que não se perca
não acabe...
Assim o terei para sempre em mim.

Elizabeth Nardi